27/12/2008

O eterno Capital



Não podemos julgar as pessoas pela cor e nem pelo modo de se vestir, mas também não podemos medir pelo jeito com que fala com o público mesmo que utilize palavras de baixo calão em alguns intervalos e se impressione com a quantidade de fãs que lotam o espaço reservado para o show. Esse conceito que formulei após sair de um show do Capital Inicial dentro da turnê “Multishow ao vivo”, a mais recente da banda liderada pelo vocalista Dinho Ouro Preto.
Um grande palco com cenário quente. Quente pelas ilustrações que remetem a um verdadeiro show de rock e quente pelas suas letras e também pelas labaredas que escapam em mais um efeito especial preparado para levar os fãs ao delírio. Eles [os fãs] querem sempre mais. E Dinho atende. Sua capacidade para entreter o público é muito grande e faz com que o coro de pessoas levante as mãos e remeta todos lembrarem de seus primeiros erros mesmo que seus corpos e mentes virem sol.
Eles [os integrantes] vêm de uma época de que os jovens procuravam independência e conseguiram esse direito. Com ou sem olhos vermelhos, acompanhados até hoje da Natasha sob a proteção de Fátima, Dinho e os integrantes que compõem o Capital Inicial conquistaram seu público fiel e prometem muita música urbana por gerações e gerações.

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