30/10/2011
A fuga
Longe de tudo que me canse
Quero que você vá comigo
Para que possamos nos amar
E nesse lugar que tenho em mente
Os pássaros cantarão nossos nomes
Dizendo à natureza que nos amamos
E que ficaremos juntos eternamente
Sem ninguém pra pedir nossa volta
Nem nada para nos preocupar
Guria você ainda não percebeu?
Eu vivo pensando em te amar!
03/10/2011
Um novo Evanescence
A pausa entre “The Open Door” e o quase lançado álbum “Evanescence” fez a banda liderada por Amy Lee se reinventar. Novos arranjos, músicas que conquistam o mesmo público (que podem abrir brechas para novos fãs) e também mais maturidade.
A apresentação no Rock In Rio abre um período de um novo Evanescence. Sem covers no show, o setlist variou sucessos de “Fallen”, “The Open Door” e o novo “Evanescence”. O que ouvi comentários é que Amy Lee alcançou ao vivo as notas mais altas das músicas sem desafinar, mas o que acredito é que na verdade a vocalista se movimentou de um lado pro outro de um jeito diferente o que evitou o cansaço desnecessário. Também soube dosar as sequencias no piano no momento certo. Não foi por isso que passou menos emoção na performance.
Logo na primeira música “What you Want” ela demonstrou superioridade e mostrou que o show iria mesclar as novas canções com os antigos sucessos. Quando o piano preto surgiu no palco era o momento de relembrar “My Immortal”. O público não deixou por menos e cantou muito alto a música que estourou nas rádios de todo o mundo.
Em seguida...outra música nova, também no piano. “A próxima tocaremos pela primeira vez ao vivo”, avisou Amy. Era o início de “My heart is broken” (que torço para ser um single).
A abertura da nova turnê do Evanescence, com a apresentação no Rock In Rio, foi finalizada com “Bring me to life”, o sucesso que projetou a banda para o mundo.
Amy Lee retribuiu os presentes com um “Muito obrigada” fofo e tímido ao mesmo tempo. Cumpriu a lição de casa, agradou os fãs e talvez até o público que esperava as outras bandas. Sorte ao renovado e renomado Evanescence.
Foto: Marcelo Mattina/Grudaemmim
09/08/2011
Hello Hello, Evanescence again!
Após o último disco em 2006 (The Open Door), este ano Amy Lee e sua banda resolveram, além de lançar um disco novo com composições inéditas, tocar no Rock In Rio para mostrar as novidades em primeira mão e ainda se apresentar em vários lugares do mundo em que ainda não passaram nas outras turnês. Desta vez não teremos covers ao vivo.
Aliás, enquanto a entrevista ao vivo rolava (e foi reprisada várias vezes na internet), fãs de várias partes do mundo enviavam mensagens de apoio e, também, as tradicionais “I Love Evanescence”, “Brasil loves Evanescence”, “Amy sua linda” entre outras.
Depois acompanhei tweets de fãs que discutiam se Amy Lee cantava melhor na performance ao vivo ou se nas outras turnês ela estava melhor. Ou então inúmeras (e novas) hashtags para levar a banda e “What You Want” aos Trending Topics (assuntos mais comentados do Twitter).
Mas, voltando à música e também à entrevista. Senti uma Amy Lee mais descontraída, que ria bastante (na hora certa), bem entrosada com a banda e os integrantes dessa banda bem entrosados com a vocalista e líder do grupo. Ela respondeu às perguntas do público, os questionamentos feitos via twitter (escolhidos pela MTV), distribuiu abraços, sorrisos e fez “caretas alegres” para as câmeras.
Ouvi a canção e admito que gostei bastante. Sempre fui fã do grupo, mas admito que sempre fico curioso (e porque não) apreensivo quando a vocalista anuncia novidades, sons eletrônicos e complementos nas canções.
Ao que tudo indica teremos muitas novidades no próximo álbum.
Faça o que você quiser até encontrar o que estava procurando!
01/08/2011
Clímax
Nunca tive a oportunidade de assistir um show de Marina, mas sempre tive vontade. As canções antigas (do tempo que eu ainda nem sabia o que era música) são as que mais gosto. Achei impecável um disco acústico, mas reconheço que não sei como é uma apresentação completa ao vivo e a cores.
Admito que as novas músicas têm me chamado certa atenção. Com curiosidade vi o programa “Som Brasil” exibido na madrugada de sexta-feira para sábado passado em que foi realizada uma (merecida) homenagem à Marina Lima com a própria intérprete e convidados como Seu Jorge e Sandra de Sá. Além deles, destaques para Dani Black, Letuce e Os Outros.
Retornando ao novo disco, “Clímax” traz 11 músicas com um cover (Call me), uma homenagem à São Paulo (#Spfeelings) e outras composições. A primeira faixa do disco (Não me venha mais com amor) é forte, intensa, curta (e grossa) logo nos primeiros versos: Não me vem que dessa você não se safa / Só eu sei te dar o melhor.
Afinal, quem nunca pensou ou teve noites de incendiar o lençol?
31/07/2011
Love is a losing game
Nessa última semana gostaria de ter parado um pouco e escrito algo sobre a morte da Amy Winehouse neste blog, mas não consegui. O bom é que parei pra analisar melhor o tratamento dado na divulgação da morte e também da carreira da cantora. O fato é que nunca se falou tanto (bem) de Amy quanto agora, após sua morte.
Claro que os escândalos e a mistura explosiva de álcool e drogas são fatos que continuam sendo propagados, mas não como antes. Agora, ao meu ver, exploram seu talento na música, nas composições, nos pedidos de socorro expressos em cada entrelinha de suas canções a exemplo de “Rehab”.
O Fantástico exibiu várias passagens da cantora. Tinham as legendas dos clipes, os bares que freqüentava e dava suas ‘canjas’, sua maquiagem e cabelo marcantes, além de sua voz. Na noite de ontem (30/07), a MTV exibiu um especial com um show em que Amy estava em forma, com grande público e tocando guitarra.
Com tudo isso pergunto: qual artista não tem vida polêmica ou faz declarações polêmicas? Os bons artistas, como acho que Amy era, devem ser cultuados em vida. Após sua morte, do que adianta o “novo público” e fãs elevarem o disco “Back to Black” ao topo dos mais vendidos após passar inúmeros meses na 50ª posição? É a chamada modinha que também aconteceu com Michael Jackson na criação de tributos, especiais na TV, edições de luxo e vídeos distribuídos pela internet.
Meu gosto diversificado para a música inclui também Amy Winehouse desde o surgimento de “Back to Black” e o clipe de “Rehab”. Mas com o tempo fui descobrindo que a garota de 27 anos morreu cedo, trazia maquiagem pesada, cabelo um pouco esquisito, tatuagens pelos braços e um time de músicos poderoso tentava ser feliz com sua música.
08/07/2011
Meu círculo
O círculo de amizades é determinado por cada um. Se você não tem muitos amigos, tudo bem, eu também não tenho. Mas o importante é sempre ter com quem possa contar para os momentos de alegria, de tristeza, de raiva, de fúria, de consolo ou mesmo para não falar nada, apenas conversar coisas sem sentido.
Acredito que estou em transformação e, neste momento, que estou de férias, parei para analisar na primeira semana quem realmente está do meu lado, quem quer meu bem e muito mais: com quem devo contar, em quem devo confiar e que atitudes tomar em determinados momentos.
Tenho ouvido muitas músicas e redescoberto muitas canções que achava que não existiam mais, ou então, que o tempo apertado dos dias da semana não me deixavam ouvir novamente e relembrar momentos em que ainda estão gravados em mim. Momentos estes que relembro com boa dose de saudade e, também, um pouco de tristeza, porque sei que não voltarão.
Mas tenho a certeza que aproveitei cada minuto, enquanto durou.
22/02/2011
Offline
Pois em um domingo desses de verão em que a internet e a televisão perdem cada vez mais a minha audiência (ainda bem), decidi após o cochilo da tarde pegar minha bike, meu mp4, chave de casa e ir à praia por volta das 18h. Sim leitor, ainda era horário de verão. Sem pensar muito, fui a uma praia próxima da minha casa que estava com a bandeira verde e não pensei duas vezes: dei um belo mergulho.
Ao sair da água sentei na praia e fiquei de frente para aquela imensidão. A brisa fresca que passava pela minha pele nem me lembrou o calor infernal que passo neste verão, nem dos problemas diários, das contas pra pagar e inúmeros planos para fazer ainda neste ano.
Olhar pro mar e ouvir, entre o intervalo de uma música o outro, seu ruído quebrando na praia em cada onda simplesmente me transportou para um universo somente meu, em que tudo estava sob meu controle e era do meu jeito, responsável pelo equilíbrio de tudo.
Lembrei-me de bons e maus momentos em minha vida. Das dificuldades que enfrentei e venci, das vitórias que foram comemoradas, das derrotas que não me abalaram, das pessoas que conheci, de quem está perto, de quem está longe, de quem partiu e de quem me deixou.
Cheguei em casa às 20h25, quando já estava quase anoitecendo e vi que meu domingo estava praticamente acabado. Constatei, por fim, que aproveitar as coisas boas oferecidas pela vida valem muito mais a pena do que longas horas de fim de semana twittando ou mesmo curtindo conteúdos no facebook. É necessário um momento seu.
Desconecte-se!
Fique online para sua saúde.