26/12/2010

Feliz 2011

2010 foi um ano de aprendizagem. Todo ensinamento que tive das mais variadas maneiras serviu ainda mais para meu amadurecimento. É interessante lembrar os momentos bons e ruins que passei, além de ser um ótimo exercício para a memória. Mas, se eu colocar na balança, enxergo apenas pontos positivos.

As pessoas deveriam pensar em não fazer promessas para 2011. Elas precisam avaliar como foi o ano que passou e fazer planos para consertar o que não deu certo ou então aprimorar o que já está em andamento.

Eu tracei compromissos (e não promessas) para o próximo ano junto com uma amiga, que fez o mesmo. Em 2011 quero ler mais livros, ver mais filmes, ir mais ao cinema, conhecer novos lugares, renovar o guarda roupa, comprar um novo celular e o mais importante de tudo: não perder boas oportunidades.

Desejo a você, leitor, e sua família um excelente 2011 de muita paz, saúde, prosperidade e boas notícias!

07/11/2010

Afinal, quem sou eu?

Perguntas como estas (quem é você) se tornam cada vez mais frequentes em nosso cotidiano. Mas outros questionamentos estão ao entorno como: com quem você convive, o que faz, onde nasceu, onde mora, o que gosta de fazer no seu tempo livre, que esporte pratica, o que estuda, onde trabalha, etc.

A cada dia tento me conhecer um pouco mais e também saber se as pessoas que estão perto de mim fazem bem, me deixam alegre, se me falam algo que não gosto...enfim...análises tão necessárias para viver bem do presente e não do passado, que devemos deixar apenas na saudade e na imagem do retrovisor (de vez em quando do nosso lado e nunca na frente, como diz a música do Teatro Mágico).

Acredito que me torno mais maduro a cada dia que passa. Desde que iniciei a faculdade de jornalismo, em 2005, acredito que a forma de eu ver as pessoas e o mundo mudou sensivelmente. Hoje penso muito antes de dizer alguma palavra, mas não perco a oportunidade de expressar minha opinião.

Na verdade, sempre falei o que pensava. Mas admito que, muitas vezes, preferi o silêncio das palavras ao calor da discussão de assuntos que poderiam me rotular de alguma maneira. Rótulo pra mim fica nas embalagens de produtos nos supermercados, nada mais!

No entanto, eu evoluí. Hoje discuto grande parte de assuntos que antes eram tabus para mim. Futebol, política, internet, comunicação, cursos, cultura...acredito que a leitura de bons livros, revistas e, principalmente, jornais contribuíram para formar o que chamo de ‘opinião própria’, mas foi na conversa com as pessoas, nas entrevistas com grandes personalidades e colegas de profissão que percebi que os conceitos são estabelecidos pelo jeito que você vive e se relaciona com a sociedade e não de teorias [as vezes] absurdas pré-determinadas e que, muitas vezes, não condizem com a realidade.

Então quem sou eu? Sou um protagonista de um grande livro chamado vida, em constante transformação, que almeja o melhor para o futuro e ainda não definiu exatamente quem é. Só tem certeza de uma coisa: está bem próximo de descobrir.

14/07/2010

Lembranças

[Há noites que em vez de dormir pego meu caderno e escrevo versos ou coisas sem sentido. Os versos abaixo foram escritos às 0h25 da última segunda-feira (12/07)]

O que era aquele olhar lindo que eu via
o brilho da lua e das estrelas era um teto estampado
do cenário daquela praia tão deserta
mas que tinha nossa presença

Abraçados ou de mãos dadas
eu dizia palavras doces no seu ouvido
e era retribuído por dizeres mais doces ainda
seus lábios acariciavam minha boca
e me prendiam àquele lugar
àquele momento
e àquela visão: do teu olhar!

09/07/2010

Com quem se decepcionar primeiro? Comigo ou em quem confiei?

Está valendo a grande competição. Qual pessoa que você mais considera e que sempre na última hora arranja uma desculpa, uma festinha de aniversário, diz que está cansado e não quer sair mais, após combinar a tarde?

Após nove dias de férias intensas, fazendo coisas que há muito tempo não fazia e curtindo ao máximo cada momento, concluo que hoje foi um dia perdido e que não vou recuperar. Fiquei tão indeciso no que fazer e em tantos lugares que gostaria de estar ao mesmo tempo em que acabei não fazendo nada.

Por um lado foi bom, consegui escrever no blog, mas admito que não era este texto que eu queria, a minha vontade era de conversar, sair e ver as pessoas. Hoje o dia passou de uma forma tão rápida que nem fui ver o sol fora da minha casa, ou então pegar minha câmera fotográfica e registrar algo pitoresco que talvez não possa ver no dia, na hora ou, quem sabe até, no próximo minuto.


Minha vontade também era de estar em outra cidade, fazendo o que tinha pensado em fazer nas férias. Pegar uma mala e um ônibus e ficar saltando de cidade em cidade a cada dia. Mas outros compromissos me impediram de fazer isso.

O grande momento que tive este ano, no mês de março, em que repensei toda minha vida e consegui estabelecer grandes feitos para meu bem-estar precisa continuar presente todos os dias da minha vida. E, para isso, é preciso que eu escreva um novo capítulo, como diz um amigo meu.

Avançar e nunca desistir, não desacreditar que o que eu quero hoje não possa vir uma nova e melhor oportunidade no próximo ano ou então no próximo mês, junto com o pagamento.

Estou terminando de assistir a série de TV Glee e posso dizer que me identifiquei um pouco com cada um dos personagens. A forma como os assuntos são abordados e o método de mostrar suas soluções faz os ‘perdedores’ caminharem para a conquista da vitória.

E é esse caminho que quero seguir, não me considero um perdedor, muito menos um perdido. Mas preciso ser mais rígido, tomar mais decisões sem pensar no que os outros vão pensar ou dizer, dar um tempo para mim e desistir de certas manias de insistir com as mesmas pessoas.

Durante a elaboração deste texto admito que houve algum motivo, que ainda não sei, para não conseguir sair de casa após várias tentativas sem sucesso. Para não ver algo ou passar por alguma situação. Prefiro acreditar que foi isso. É mais fácil pra driblar a decepção.


30/05/2010

A saudade, sentir falta de algo ou seja lá o que for

Já escrevi sobre vários temas neste blog e na minha vida profissional, que vão desde os factuais até as grandes reportagens, passando pelos inúmeros gêneros que o jornalismo nos proporciona. Contei histórias, relatei grandes acontecimentos ou então relembrei coisas que talvez tenham saído da memória das pessoas.

Mas quando paro em certos momentos para pensar nos sentimentos que rodeiam todo esse universo me deparo muitas vezes com algumas barreiras, seja por vergonha de falar sobre o assunto ou até mesmo desconhecimento do que é ‘sentir algo por alguém’.

Hoje acordei pela manhã bem cedo mesmo após ter chegado de madrugada em casa depois de umas andanças pela noite litorânea. Até tinha vontade de agora pegar minha bike e sair rodando adoiado pelas ruas e avenidas em busca de alguém pra conversar, pra dar risada ou mesmo pra ouvir um desabafo e oferecer meu ombro amigo. Mas por alguns desencontros decidi permanecer sentado na cadeira do meu computador e escrever esse texto ao som de um bom rock melódico.

Saudade. Hoje quero falar sobre o que é sentir a falta de alguém. A saudade não necessariamente precisa caminhar lado a lado com a tristeza, mas a última muitas vezes se relaciona diretamente com a primeira. Não é a tristeza de cair em depressão, mas é a tristeza em talvez não ter o carinho da mãe que está distante, do beijo longo da namorada e do abraço do melhor amigo.

Eu já senti muito tipo de saudade. Saudade de quem eu conheci, abracei, beijei, trabalhei, estudei e até de quem eu ainda vou conhecer. Senti saudade de um show inesquecível que cantei todas as músicas, da atriz que entrevistei, do cantor que me agradeceu pela divulgação de seu trabalho, dos etílicos gelados nas noites quentes de verão, da balada que dancei até de manhã com os melhores amigos e que tudo ficou registrado na memória ou em fotografias.

Mas aprendi como amenizar a saudade e fazer com que aqueles momentos mais gostosos passados coletivamente ou individualmente voltem à tona.

Pegue seu álbum de fotos (no computador ou no armário), folheie página a página e tente se lembrar qual foi o momento e por que a fotografia foi tirada. Ligue para quem tem saudade. Não espere que a pessoa entre em contato com você (pode ser que ela pense o mesmo, na dúvida tome a atitude) e combine de se encontrar para sentar na calçada de uma rua, se divertir e relembrar bons momentos.

Se as pessoas que você gosta moram longe combine passeios periódicos cada hora em uma cidade. Isso mantém o elo da amizade sempre forte e, quando necessário, envie um e-mail para manter contato. Um simples “Bom dia” ou “Boa semana” ditos até pelo twitter podem mudar muita coisa.

Vem um grande feriado pela frente nesta semana. Que tal combinar algum programa diferente com um amigo? Fica a dica!

04/04/2010

Eu aprendi

Comecei a aprender mais um pouco sobre mim. Sou uma pessoa que ama a família e [hoje] dá valor somente aos amigos que realmente dão o retorno com carinho, atenção e sinceridade. Acho que descobri que ser bonzinho não é suficiente para alçar vôos altos e ter seus objetivos atendidos, mas não é preciso puxar o tapete de ninguém. O importante mesmo é saber cair do tapete que algumas pessoas insistem em puxar. No final, tudo dá certo de algum jeito. Eu me acerto, eu tropeço, mas não passo do chão. Eu suporto a colisão. Aprendi que o segredo de viver bem é cultivar uma boa saúde dosada com um pouco de aventura e também sede de conhecimento e vontade de descobrir coisas novas. Até agora, a vida tem me dado muitos ensinamentos. Aprendi na dor e no amor e, posso afirmar tranquilamente, que quando passei pela dor tive vários insights, lembranças e, realmente, foi o momento que acordei do pesadelo que passava e despertei para uma nova vida. Foi quando pensei: “é a hora da virada”!

A profissão exigiu de mim que eu também que passasse por momentos de riso e de choro e fizesse algumas escolhas, mas que me beneficiassem em primeiro lugar, porque percebi que sou o protagonista de minha própria vida, mas o mundo não gira somente ao meu redor e, por isso, tem os outros atores que insistem em querer cuidar da sua vida. Falam mal, falam bem ou então simplesmente falam para terem o prazer de falar de alguém. Mas, hoje eu não ligo mais. Aprendi que o que realmente importa é o que você sente. O sentimento que vem da sua família, de seus amigos mais próximos e, por que não, dos seus colegas de trabalho. E aprendi a sentir que um abraço carinhoso, um beijo estalado e um aperto de mão valem muito mais do que presentes e agrados. As palavras proferidas que vem do coração como: “Eu te adoro”, “Eu te amo”, “Você é muito importante” devem ser ditas com mais freqüência para os que realmente precisam e merecem ouvir. Eu também gosto de ouvir, desde que a pessoa tenha a vontade de dizer. Nada forçado vale a pena. Aprendi também que forçar uma amizade que não dá certo é retrocesso. O coração precisa bater no ritmo de um jovem e não sofrido como uma bomba relógio pronta para explodir no momento que menos espera.

Aprendi a cuidar de mim, de cultivar as melhores amizades, de valorizar a família e de trabalhar dentro dos meus limites. Considerar esses fatores equilibrados, sem exageros para não sofrer mais de um lado do que do outro, mas sim da maneira que deve ser. Aprendi que fazer academia, pedalar, estudar inglês e fazer coisas que você sempre teve vontade, mas não tinha coragem ou iniciativa para fazer. Eu aprendi a correr atrás dos meus sonhos e de lutar pelo que sonho tendo meus momentos de lazer ao lado de quem realmente gosto. Fica a dica: Isso e muito mais libertam qualquer pessoa de prisões diárias que a vida insiste em amarrar.

27/02/2010

Evanescence ‘together again’ com os fãs

Após vários anúncios, conversas e discussões de que o grupo de rock Evanescence estava acabando ou então que a banda ia gravar um CD novo em breve, finalmente a boa notícia chegou para os fãs de todo o planeta e depois do Carnaval. Amy Lee anunciou em seu twitter oficial que entrou em estúdio para gravar o terceiro CD e que estava ansiosa.

A boa nova foi comemorada com entusiasmo pelos amantes do som que Amy Lee e cia trazem desde as primeiras apresentações, muito antes de “Fallen”, quando ainda a banda gravava seus demos e EPs como Origin. Desde o último CD, “The Open Door”, algumas canções tiveram participação ou mesmo foram executadas pela própria Amy. Foi o caso de “Sally’s Song”, no disco Nightmare Revisited, ou então a novíssima “Together Again”, feita para ajudar as vítimas do Haiti.

Detalhe mais que interessante na última música é de que ela relembra as raízes mais profundas do Evanescence como os sussurros ao fundo, algo que podemos ver em “Before the dawn”. Aliás, as canções são parecidas em sua essência, mas possuem contextos diferentes. Em “Together Again”, Amy diz: “Maybe this time we can leave our broken world behind. We’ll be together again” (Talvez desta vez possamos deixar nosso mundo despedaçado para trás. Nós estaremos juntos novamente). O sentido desta canção em um disco para arrecadar fundos ao Haiti é totalmente visível. O mundo está cada vem mais quebrado, quem sabe um dia eles poderão deixá-lo e permanecerem juntos novamente?

Em Before the Dawn o contexto é outro. É uma música forte, mas que também mostra que duas pessoas podem ‘jogar tudo pro alto’ e viver o amor. “Maybe tonight, we'll fly so far away, we'll be lost before the dawn” (E talvez esta noite, nós voaremos pra tão longe, estaremos perdidos antes do amanhecer).

O terceiro CD deve sair no segundo semestre deste ano e deve ser diferente dos outros dois álbuns, segundo a própria vocalista. Enquanto aguardamos porque não relembramos os antigos sucessos e curtimos os novos para treinarmos nossos ouvidos para escutar novamente os choros, os sussurros, os gritos e, enfim, o rock agressivo e dominante do Evanescence?