31/07/2011

Love is a losing game

Nessa última semana gostaria de ter parado um pouco e escrito algo sobre a morte da Amy Winehouse neste blog, mas não consegui. O bom é que parei pra analisar melhor o tratamento dado na divulgação da morte e também da carreira da cantora. O fato é que nunca se falou tanto (bem) de Amy quanto agora, após sua morte.

Claro que os escândalos e a mistura explosiva de álcool e drogas são fatos que continuam sendo propagados, mas não como antes. Agora, ao meu ver, exploram seu talento na música, nas composições, nos pedidos de socorro expressos em cada entrelinha de suas canções a exemplo de “Rehab”.

O Fantástico exibiu várias passagens da cantora. Tinham as legendas dos clipes, os bares que freqüentava e dava suas ‘canjas’, sua maquiagem e cabelo marcantes, além de sua voz. Na noite de ontem (30/07), a MTV exibiu um especial com um show em que Amy estava em forma, com grande público e tocando guitarra.

Com tudo isso pergunto: qual artista não tem vida polêmica ou faz declarações polêmicas? Os bons artistas, como acho que Amy era, devem ser cultuados em vida. Após sua morte, do que adianta o “novo público” e fãs elevarem o disco “Back to Black” ao topo dos mais vendidos após passar inúmeros meses na 50ª posição? É a chamada modinha que também aconteceu com Michael Jackson na criação de tributos, especiais na TV, edições de luxo e vídeos distribuídos pela internet.

Meu gosto diversificado para a música inclui também Amy Winehouse desde o surgimento de “Back to Black” e o clipe de “Rehab”. Mas com o tempo fui descobrindo que a garota de 27 anos morreu cedo, trazia maquiagem pesada, cabelo um pouco esquisito, tatuagens pelos braços e um time de músicos poderoso tentava ser feliz com sua música.



08/07/2011

Meu círculo

Minha vida é andar por este país...a letra da música é bem verdade pra quem leva ao pé da letra, assim como eu. Hoje ao fazer uma limpeza nos arquivos do meu e-mail e também na agenda do celular vi tantos telefones, tantos e-mails, tantas trocas de mensagens que fiz com pessoas de muitas partes do país. Pessoas que se foram, pessoas que ainda estão por perto, pessoas que não me relaciono mais, pessoas que nem cheguei a conhecer “ao vivo” ou também pessoas que vou ver muito em breve porque marcamos um café na padaria ou então uma cerveja gelada num botequim.

O círculo de amizades é determinado por cada um. Se você não tem muitos amigos, tudo bem, eu também não tenho. Mas o importante é sempre ter com quem possa contar para os momentos de alegria, de tristeza, de raiva, de fúria, de consolo ou mesmo para não falar nada, apenas conversar coisas sem sentido.

Acredito que estou em transformação e, neste momento, que estou de férias, parei para analisar na primeira semana quem realmente está do meu lado, quem quer meu bem e muito mais: com quem devo contar, em quem devo confiar e que atitudes tomar em determinados momentos.

Tenho ouvido muitas músicas e redescoberto muitas canções que achava que não existiam mais, ou então, que o tempo apertado dos dias da semana não me deixavam ouvir novamente e relembrar momentos em que ainda estão gravados em mim. Momentos estes que relembro com boa dose de saudade e, também, um pouco de tristeza, porque sei que não voltarão.

Mas tenho a certeza que aproveitei cada minuto, enquanto durou.