05/04/2008

O Vento

O vento sussurra a janela
Com ele chegam minhas lembranças
Profundas como um abismo
Mas livres como pássaros em uma floresta

A noite lá fora está fria
Aqui dentro está quente
Mas me sinto sozinho e estou frio por isso
Ao menos as lembranças me fazem companhia

Na verdade eu queria o conforto de um amor tranqüilo
O carinho dos amigos mais queridos
A união das famílias
E que o vento levasse as lembranças ruins embora




Foi a partir do vento que sua brisa me aconchegou de uma jeito frio em sua forma, mas ao mesmo tempo a sua essência era quente. É nesse jogo de contradições que nascem os melhores textos, produzidos por pessoas que, sobretudo gostam de escrever. Apenas isso, nada mais.
Cada ação depende da própria para acontecer. Quando uma estrela brilhar mais forte que outra, perceba e indague por que motivo isso acontece.
O vento nós não vemos, apenas sentimos sua presença se manifestando de inúmeras formas a fim de direcionar velejadores, produzir energia eólica e (por que não) inspirar pessoas que estejam com suas mentes abertas ao conhecimento e em busca de novos horizontes?
Finalizo este escrito digital com uma frase de um autor desconhecido: "Os ventos que as vezes nos tiram algo que amamos, são os mesmos que nos trazem algo novo para amar".

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